domingo, 27 de setembro de 2009

FÉ E OBRAS

Há oposição no tocante à fé e às obras entre S. Tiago e S. Paulo?

Caríssimos irmãos(ãs), dois textos bíblicos se apresentam aparentemente contraditórios:

- Tg 2,24 “Vede, portanto, como pelas obras é que se justifica o homem, e não somente pela fé”.

- Ef 2,8-10 “Pois pela graça é que fostes salvos, por meio da fé: não por vosso mérito, mas por dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie. Somos, com efeito, obra sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras que Deus predispôs que pratiquemos”.

Nem sempre é fácil ou possível tecer argumentos para se explicar algo, quando se utiliza somente a linguagem falada, o esquecimento e demais fatores contribuem para que isto aconteça. Este é o caso destas passagens bíblicas; senão, vejamos a explicação:

A insistência de S. Tiago sobre a necessidade das boas obras tem sido considerada como contrária à doutrina de S. Paulo, que recomenda a justificação mediante a fé e não as obras – Respondemos que não há contradição entre Tiago e Paulo. Este tem em vista a entrada na amizade com Deus ou o início da justificação e afirma que ninguém “compra” a amizade de Deus, mas que todos a recebem gratuitamente numa atitude de fé. Ninguém pode dizer que, por suas obras anteriores, mereceu a amizade de Deus. – Ao contrário, S. Tiago tem em mira a perseverança na amizade com Deus, e afirma que ninguém conserva a graça recebida se não a faz frutificar em boas obras; a fé inerte ou sem obras morre. Aliás, a recomendação das boas obras faz eco ao Evangelho ou, mais precisamente, ao sermão da montanha (Mt 5-7).

Os destinatários da epístola aos Efésios.

Éfeso era a capital da Ásia proconsular, cidade famosa, na qual se cultuava a deusa Ártemis. Nessa cidade Paulo esteve no fim da segunda viagem missionária (cf. At 18,19-21) e, mais demoradamente, durante a terceira expedição apostólica (cf. At 19,1-20,1). Isto tudo criou laços de profunda amizade de Paulo com os efésios, como se depreende de At 20,17-38.

Efésios é uma carta circular, destinada não somente à capital da Ásia proconsular, mas a todas as cidades vizinhas; por isto faltam-lhe comunicações pessoais e alusões a circunstâncias locais. Terá prevalecido na tradição dos manuscritos o costume de mencionar “em Éfeso” no início da carta (1,1), porque Éfeso era a cidade mais importante da região. Assim se explicam tanto o caráter impessoal da carta como a notícia tradicional de que foi dirigida aos Efésios.

Os destinatários da epístola de Tiago

A carta é dirigida “às doze tribos da dispersão” (1,1). Esta expressão sugere as doze tribos de Israel encontradas na dispersão ou fora da terra de Israel. Deve-se, porém, afastar a hipótese de que eram judeus: trata-se de destinatários cristãos. Como entender isto? Há duas sentenças:
1)Seriam judeo-cristãos residentes na Palestina, pois na carta não há advertência sobre idolatria ou luxúria ou outras práticas pagãs. Mais: na comunidade há pessoas abastadas (1,10s; 2,1-13; 4,13-16; 5,1-6) – o que era mais comum nas comunidades recrutadas do judaísmo. Entre os pagãos, só tardiamente as classes abastadas se voltaram para o cristianismo.

2)Outra sentença julga que Tiago se dirige ao conjunto dos cristãos de determinada região designados como “as doze tribos”, à semelhança de Pedro (cf. 1Pd 1,1; 2,11).

Os destinatários estavam em tribulação: 1,2-4.12. Sofriam não só por causa da fé, mas especialmente por causa do comportamento dos ricos que pertenciam à comunidade e ostentava fausto (2,2-4) e arrogância (2,5-7; 5,1-6). Os mais tímidos caiam na adulação (2,1-9), outros se entregavam à cólera (1,19s), às contendas (3,14s; 4,1-3), à maledicência (4,11) e à murmuração (5,9).

Então, irmãos(ãs), podemos tirar lições de ambos os textos para o nosso ser “agentes de pastoral familiar”, sabendo que há tanto trabalho a ser realizado junto às realidades nas quais somos inseridos e, por vezes, negligenciamos a participação na reunião mensal ou, ainda, não nos esforçamos no sentido de superar obstáculos para dela participar. Sabemos que nos primórdios do cristianismo era muito difícil aderir à causa do Evangelho, mas o Espírito Santo impulsionava aqueles que disseram sim a Cristo que, mesmo com tribulações, fizeram a sua parte na Igreja nascente.

(Texto elaborado a partir de explicação feita pelo Pe. Estêvão T. Bettencourt O.S.B.)

Diácono Carlos Alberto Marques (Assessor Eclesiástico)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

PAUTA DA REUNIÃO DE 11.09.09 - 20:00 HORAS

Oração Inicial ao Espírito Santo
Texto bíblico: Lucas 6, 39-42.
Estudo: Diretório da Pastoral Familiar – 1º Capítulo

Avisos:
VI Congresso Regional de Pastoral Familiar - Leste 1 – 11 a 13 set/2009;

Semana Nacional da Família: de 09/08 a 15/08/2009 (Agradecimentos a todos os casais do setor por sua dedicação e presença nos eventos programados e um especial agradecimento ao casal Vera e Alexandre pela disponibilidade de busca de palestrante e efetiva participação no evento);
Semana Nacional da Vida – de 01 a 07 de Outubro e Dia do Nascituro – 08 de Outubro – Tema: Amor e Vida. (segue arquivo com folder)

SETOR PRÉ-MATRIMONIAL - Cristiane e Marcos Vinícius


Evento: Curso de Noivos

Datas: 17 e 18/10/2009 – Cris e Marcos (Casal Animador);

Escala para o Cerimonial
12/09 – 19:30 – Vera e Alexandre & Cléia e Ricardo
19/09 – 19:30 – Inês e Alexandre & Mara e Júlio
03/10 – 18:30/19:30 – Mª Clara e Garuba &
Lea e Néder
10/10 – 18:30/19:30 – Cris e Marcos & Adriana e Marcelo
17/10 – 19:30 – Sónia e Mariocélio & Norma e Augusto.


SETOR PÓS-MATRIMONIAL - Cléia e José Ricardo


Evento: Encontro de recém-casados

Data: 13/09/2009.


SETOR CASOS ESPECIAIS - Sônia e Mariocélio

Evento: Encontro de Mães Solteiras - Comentários



Próxima Reunião: 09/10.

Aniversários:
Léa e Néder – 25/09

Norma e Augusto – 06/10
“A Família nasce de um encontro de diferentes e se constrói no amor e na acolhida do outro”

Semana Nacional da Vida